A comissão de vendas na odontologia é uma prática importante tanto para profissionais que desejam expandir suas clínicas quanto para dentistas que buscam uma opção de trabalho rentável sem a necessidade de um registro CLT em carteira.
Apesar de ser uma boa opção, o pagamento de comissão de vendas envolve cálculos minuciosos, um planejamento cuidadoso e um controle próximo.
Isso porque é preciso estabelecer regras que coincidam com as normas exigidas pelos órgãos competentes e, ao mesmo tempo, beneficiem ambos os envolvidos nesta relação de trabalho.
Neste artigo, vamos falar sobre a importância de aplicar a comissão de vendas em sua clínica odontológica, como essa prática contribui com seu negócio, quais são os principais modelos de comissionamento e mais.
Ao final, você ainda poderá baixar um material especial para começar a colocar a mão na massa! Boa leitura.
A comissão de vendas é uma ótima maneira de motivar dentistas parceiros e secretárias a buscar novos patamares e se desafiar diariamente, além de ser uma poderosa ferramenta de gestão para administradores.
Ao estabelecer um sistema de comissionamento, o gestor está alinhando os interesses dos profissionais envolvidos na rotina da clínica com os objetivos financeiros da própria empresa.
A clínica odontológica pode ter diversos ganhos quando uma rotina de comissionamento de vendas é estabelecida.
Veja os principais benefícios dessa prática:
Existem formas diferentes de realizar a comissão de vendas para dentistas e secretárias. Conheça as principais:
O tipo de comissionamento para dentistas parceiros depende também de qual o vínculo estabelecido entre as partes, sendo que os principais são:
A partir dessa definição, é necessário seguir as normas que regulamenta cada tipo de contrato, para evitar atritos e problemas judiciais futuros.
Esse modelo é baseado em um valor fixo ou porcentagem sobre o valor de cada procedimento realizado.
Por exemplo, se o tratamento custa R$ 500,00, o dentista pode receber R$ 150,00 ou 30% do valor do serviço.
O mais comum é a comissão de 30%, mas isso pode variar dependendo da complexidade do procedimento e da política estabelecida pela clínica odontológica.
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A comissão por produtividade é baseada no faturamento gerado pelo dentista.
Por exemplo, se a clínica gerou R$ 10.000,00 em um dia com o atendimento de um dentista, ele pode receber uma porcentagem sobre esse valor.
Esse modelo é vantajoso porque recompensa diretamente o desempenho, mas exige um bom controle da clínica para evitar que a comissão ultrapasse os limites de sustentabilidade financeira do negócio.
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A comissão fixa por diária é usada quando o dentista recebe um valor fixo para trabalhar em um determinado dia, independentemente do número de atendimentos realizados.
Esse modelo pode ser útil em clínicas com alta demanda e para dentistas que atendem vários pacientes em um único dia, mas é preciso garantir que o valor pago cubra os custos da clínica e ainda ofereça lucro.
As secretárias desempenham um papel crucial na organização da clínica e no fechamento de vendas, já que é a profissional responsável pelo atendimento inicial e contato direto com os pacientes.
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Comissionar essas profissionais com o estabelecimento de metas de agendamento ou vendas de tratamentos pode melhorar o desempenho da clínica e incentivá-las a serem mais proativas na captação de novos pacientes e na fidelização dos existentes.
A comissão para secretárias pode ser baseada em metas de agendamento (número de consultas marcadas por dia/semana) ou vendas de planos de tratamentos, principalmente.
Outra opção é a comissão por conversão de orçamentos, ou seja, quando a secretária consegue fechar a venda do tratamento com o paciente.
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O percentual ou valor de comissionamento pode variar de acordo com a modalidade definida pela clínica, sendo a meta de agendamentos e planos de tratamentos práticas mais comuns.
A comissão de vendas pode ser feita utilizando 3 ferramentas principais: o papel, planilhas ou um software especializado.
Veja em detalhes as vantagens e desvantagens de cada um deles:
É a ferramenta mais antiga e tradicional, e, apesar de ser simples e ter um baixo custo de investimento inicial, possui grandes possibilidades de erros e rasuras humanas, além de gerar maior falta de organização e difícil controle.
Uma evolução do controle em papel, as planilhas exigem um nível de complexidade de uso um pouco maior, mas têm um investimento pequeno também.
Ainda podem gerar erros humanos e dificuldade para controlar grandes volumes de dados, além de dependerem da disposição de tempo para sua manutenção.
A solução ideal para quem busca um controle mais efetivo e maior organização. Por outro lado, requer um nível mais alto de entendimento e, muitas vezes, não são criados especificamente para lidar com comissionamento na área odontológica, o que pode exigir algumas adequações da clínica.
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E mais: possui uma aba específica para a comissão de vendas de profissionais parceiros.