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Periograma: por que esse exame é indispensável no acompanhamento odontológico?

Por Larissa Sanders

setembro 10, 2025

Artigo atualizado em setembro 22, 2025
Periograma

Escrito por Profa. Dra. Mariana Fogacci | Revisado e editado por Larissa Sanders

O periograma não é somente mais um exame. Ele é o grande inegociável da odontologia moderna. 

Assim como check-ups médicos ajudam a monitorar a saúde geral, o exame periodontal precisa fazer parte da rotina de avaliações de todos os pacientes. Sem ele, não há como garantir que a saúde gengival esteja realmente em dia.

Existem pelo menos oito situações onde o periograma pode transformar completamente o acompanhamento odontológico em sua clínica. E sim, cada uma delas é essencial.

Você encontrará nesse artigo:

  • 1. Detalhamento das métricas de saúde periodontal para o paciente
  • 2. Rastreio das doenças periodontais mais prevalentes
  • 3. Base para um cuidado preventivo de verdade
  • 4. Reavaliação após tratamento inicial da periodontite
  • 5. Cuidado Periodontal de Suporte
  • 6. Rastreio de condições crônicas
  • 7. Promoção da saúde sistêmica
  • 8. Comunicação e educação em saúde
  • O papel do periograma na odontologia moderna
  • Perguntas frequentes sobre periograma
  • Profa. Dra. Mariana Fogacci

1. Detalhamento das métricas de saúde periodontal para o paciente

O periograma permite que você mostre ao paciente, objetivamente, quais indicadores precisam ser monitorados rotineiramente. Entre eles:

  • Profundidade de sondagem: distância da margem gengival ao fundo do sulco ou bolsa periodontal. Em saúde, não deve ultrapassar 3 mm.
  • Nível de inserção clínica: distância entre a junção cemento-esmalte e o fundo do sulco. Em saúde, essa distância deve ser zero.
  • Índice de sangramento à sondagem (ISS): retrata inflamação gengival. O aceitável é sangramento em menos de 10% dos sítios.
  • Índice de placa: avaliado a partir da evidenciação do biofilme. Idealmente, não deve ultrapassar 20 a 25%.
  • Grau de mobilidade dentária: em saúde, não deve haver mobilidade.
  • Lesões de furca: não devem ser clinicamente detectáveis.

Tudo isso só o periograma consegue diagnosticar de forma precisa. Mostrar esses dados ao paciente cria consciência sobre a própria saúde e reforça a importância de cuidados contínuos.

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2. Rastreio das doenças periodontais mais prevalentes

Você sabia que uma em cada oito pessoas no mundo tem periodontite grave, segundo a Federação Europeia de Periodontologia? Fazer exame periodontal em todos os pacientes não é opcional. É mandatório.

Um exame visual não é suficiente para diagnosticar alterações gengivais. Visualmente, um dentista pode não identificar problemas e, erroneamente, considerar a gengiva saudável. Não se deve imaginar. É preciso ter certeza. E essa certeza vem somente com o periograma.

Para a gengivite, o índice de sangramento à sondagem já indica a presença da doença quando igual ou superior a 10%. Quanto antes o diagnóstico é feito, mais rápido o tratamento pode começar.

A gengivite é reversível, mas sem o manejo adequado, pode evoluir para periodontite, que destrói tecidos de forma irreversível e aumenta riscos para doenças como diabetes, aterosclerose, DPOC, Alzheimer, artrite reumatoide e complicações gestacionais.

Não existe saúde sem saúde gengival. E não há como atestar saúde gengival sem periograma.

3. Base para um cuidado preventivo de verdade

Prevenção sem exame periodontal é cuidado preventivo fake. Simples assim. A profilaxia isolada, sem diagnóstico prévio, não é baseada nas melhores evidências. 

O periograma identifica a inflamação gengival e direciona a profilaxia de forma eficaz. Sem ele, não há como prevenir periodontite de maneira consistente.

O cuidado preventivo real nasce do diagnóstico periodontal aliado à profilaxia odontológica.

4. Reavaliação após tratamento inicial da periodontite

O periograma é essencial após os passos 1 e 2 do manejo da periodontite. Ele permite avaliar se os desfechos terapêuticos foram alcançados ou se procedimentos adicionais do passo 3 são necessários.

Se persistirem bolsas ≥ 4 mm com sangramento ou bolsas profundas ≥ 6 mm, o passo 3 deve ser considerado. Caso os resultados estejam dentro do esperado, o paciente entra no programa de Cuidado Periodontal de Suporte.

Avaliar a resposta individual ao tratamento garante decisões clínicas precisas e baseadas em evidências.

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5. Cuidado Periodontal de Suporte

O que antes era chamado de manutenção periodontal ou terapia de suporte, hoje é o Cuidado Periodontal de Suporte. 

Ele deve ser realizado em intervalos regulares, conforme as necessidades de cada paciente, e o periograma é indispensável em cada retorno.

As métricas do exame determinam a periodicidade do acompanhamento. Por exemplo, segundo o Periodontal Risk Assessment (Lang & Tonetti), pacientes com índice de sangramento ≥ 10% ou mais de quatro bolsas residuais ≥ 5 mm têm risco moderado de recorrência, com intervalos de retorno entre 4 e 6 meses.

6. Rastreio de condições crônicas

Cada diagnóstico de periodontite é, também, uma oportunidade de rastrear doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão arterial.

Negligenciar o diagnóstico periodontal significa perder chances de cuidar da saúde do paciente como um todo. O periograma é a porta de entrada para uma abordagem interdisciplinar que integra odontologia e medicina.

7. Promoção da saúde sistêmica

Pessoas com condições crônicas, gestantes ou pacientes que planejam engravidar precisam do exame periodontal completo como parte do cuidado integral em saúde.

Entre os grupos prioritários estão:

  • Diabetes, pré-diabetes ou hipertensão
  • Doenças cardiovasculares
  • DPOC ou asma
  • Artrite reumatoide
  • Condições neurológicas

Quando a periodontite não é adequadamente gerenciada, aumenta a inflamação sistêmica, promove perda dentária e impacta negativamente a estética, a mastigação, a fonética, a nutrição e a qualidade de vida.

8. Comunicação e educação em saúde

Dentistas precisam comunicar cada vez mais a importância do periograma. Isso vale:

  • Para pacientes, reforçando a necessidade do check-up completo
  • Para outros profissionais da saúde, mostrando a integração entre odontologia e medicina
  • Para colegas dentistas, lembrando que negligenciar o exame significa negligenciar o cuidado periodontal

O cuidado com o periodonto é uma premissa para o cuidado com a saúde na totalidade. Não realizar o periograma é deixar de garantir atenção real à saúde do paciente. Afinal, saúde da boca e do corpo não se separam.

O papel do periograma na odontologia moderna

O periograma não é opcional. Ele é a base do cuidado odontológico moderno, permitindo diagnósticos precoces, prevenção eficaz e integração com a saúde sistêmica.

Incluir o exame periodontal em todos os atendimentos transforma a clínica em um espaço de odontologia preventiva, médica e baseada em evidências.

Perguntas frequentes sobre periograma

O periograma ainda gera dúvidas entre dentistas sobre a sua aplicação, periodicidade e impacto na saúde sistêmica. Abaixo estão as respostas para as questões mais frequentes.

1. O que é o periograma?

É o exame periodontal completo, realizado por sondagem clínica, que avalia profundidade de sondagem, índice de sangramento, mobilidade dentária e outros parâmetros fundamentais.

2. Todos os pacientes precisam de periograma?

Sim. Todo paciente deve passar pelo exame periodontal para que a prevenção e o diagnóstico precoce sejam possíveis.

3. O periograma substitui a profilaxia?

Não. Ele complementa a profilaxia, indicando quando e como ela deve ser realizada.

4. Com que frequência o periograma deve ser repetido?

Depende do risco do paciente. Em pacientes saudáveis, anualmente. Em pacientes com periodontite, a cada 4 a 6 meses, conforme o Cuidado Periodontal de Suporte.

5. O periograma impacta a saúde geral do paciente?

Sim. A periodontite não controlada aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, complicações gestacionais e inflamação sistêmica.

Profa. Dra. Mariana Fogacci

Professora Adjunta de Periodontia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e co-fundadora da MedPerio, Mariana Fogacci é uma das principais vozes da medicina periodontal no Brasil. Pós-doutora em Saúde e Ambiente, doutora e mestre pela UFRJ, atua também como coordenadora do Departamento de Odontologia da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e membro da Comissão de Medicina Periodontal da SOBRAPI. Especialista em Periodontia e Prótese Dentária, sua trajetória acadêmica e clínica está centrada na integração entre doenças sistêmicas e saúde bucal, com foco em prevenção, diagnóstico precoce e abordagens interdisciplinares. Com sólida atuação científica e forte conexão com as necessidades reais dos pacientes, representa uma odontologia de base médica, comprometida com resultados duradouros e com o futuro da prática integrada.

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