
‘’Quanto fatura uma clínica odontológica?’’ é uma das perguntas mais feitas por profissionais que desejam abrir a própria clínica ou expandir o negócio.
Mais do que curiosidade, entender esse número é essencial para planejar metas, avaliar o desempenho e garantir a sustentabilidade financeira da clínica.
O faturamento de uma clínica reflete a soma de diversos fatores: eficiência da gestão, posicionamento no mercado, perfil dos pacientes e, principalmente, o mix de tratamentos oferecidos.
Neste conteúdo, você vai entender quanto uma clínica odontológica pode faturar, quais fatores influenciam esses resultados e como usar dados e gestão inteligente para crescer com previsibilidade.
Você encontrará nesse artigo:
Quanto fatura uma clínica odontológica varia conforme o porte, a localização e o modelo de atendimento.
De acordo com estudos e análises de mercado realizados por entidades como o Conselho Federal de Odontologia (CFO) e a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), além de relatórios de crescimento setorial da Research and Markets e da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado odontológico brasileiro apresenta crescimento contínuo e potencial de alta rentabilidade.
De forma geral, observa-se o seguinte panorama de faturamento médio mensal:
Esses valores representam o faturamento bruto, antes de deduzir despesas fixas e variáveis como aluguel, materiais, impostos, equipe e marketing.
Um dos fatores mais importantes para determinar o faturamento é o tipo de procedimento realizado.
Segundo o relatório “Dados de Precificação – Ranking Top 100 (2024–2025)”, produzido pela Simples Dental, há uma variação significativa nos valores médios cobrados por tipo de tratamento em todo o Brasil. Entre os 100 procedimentos mais valorizados do país, destacam-se:
Esses números revelam como clínicas que oferecem procedimentos de maior valor agregado, como implantes, alinhadores e estética dental, tendem a alcançar faturamentos significativamente mais altos.
Já clínicas voltados a atendimentos básicos precisam compensar o ticket médio menor com maior volume de pacientes e eficiência operacional.
Faturar bem não é sinônimo de lucrar bem. O faturamento indica tudo o que entra no caixa, enquanto o lucro mostra o que sobra após o pagamento de despesas.
Em clínicas odontológicas, é comum que margens de lucro líquido fiquem entre 20% e 35%, dependendo do controle financeiro e da gestão.
Exemplo: uma clínica que fatura R$ 60 mil por mês e tem custos de R$ 45 mil (entre aluguel, folha de pagamento, insumos e tributos) terá lucro líquido de R$ 15 mil, ou seja, margem de 25%.
Os principais indicadores para acompanhar são:
O faturamento é resultado de múltiplos fatores combinados. Entre os principais, estão:
Clínicas em regiões com maior poder aquisitivo tendem a ter tickets médios mais altos, enquanto áreas populares podem compensar com volume.
Clínicas que oferecem ortodontia, estética e implantodontia costumam gerar faturamento maior do que aquelas focadas somente em atendimento básico.
A ociosidade é um dos principais inimigos do faturamento. Automatizar confirmações e lembretes reduz faltas e otimiza o tempo da equipe.
Investir em marketing local e otimização para o Google atrai pacientes e fortalece a marca.
A sustentabilidade financeira depende de saber precificar corretamente e acompanhar indicadores em tempo real.
Aumentar o faturamento não depende somente de atender mais pacientes, mas de estruturar a operação para gerar valor e previsibilidade. Algumas ações práticas ajudam nesse processo:
Mantenha relacionamento ativo com lembretes de revisão, campanhas de acompanhamento e planos de manutenção.
Apresente soluções integradas que atendam todas as necessidades do paciente, elevando o ticket médio.
Relatórios de receitas, custos e margens permitem ajustes rápidos e baseados em dados.
O Simples Dental centraliza agendamentos, controle financeiro e indicadores de desempenho, oferecendo uma visão clara do faturamento e do lucro da clínica.
Uma recepção bem preparada e uma equipe motivada têm impacto direto na conversão de orçamentos e fidelização dos pacientes.
As clínicas que mais crescem não são as que atendem mais pacientes, mas as que gerenciam com inteligência.
Isso inclui acompanhar métricas, definir metas realistas e investir em processos que otimizem tempo, reduzam custos e melhorem a experiência do paciente.
Com base em dados reais, planejamento e tecnologia, é possível aumentar o faturamento e a rentabilidade de forma previsível e sustentável.
Softwares de gestão como o Simples Dental tornam esse processo mais simples, integrando relatórios financeiros, indicadores e automações que economizam tempo e reduzem erros.
Entender quanto fatura uma clínica odontológica é somente o primeiro passo. A seguir, reunimos respostas para as principais dúvidas de dentistas que buscam melhorar os seus resultados financeiros e ampliar o lucro da clínica.
Dentistas que atuam individualmente costumam faturar entre R$ 20 mil e R$ 35 mil por mês, dependendo do número de pacientes e do tipo de tratamento oferecido.
O ideal é que a margem líquida fique entre 20% e 35%. Isso significa que, para lucrar R$ 20 mil, a clínica precisa faturar entre R$ 60 mil e R$ 100 mil mensais.
Implantodontia, ortodontia e estética dental estão entre as especialidades com maior ticket médio, conforme o relatório Dados de Precificação – Ranking Top 100 (2024–2025) da Simples Dental.
Soma-se toda a receita gerada no período, incluindo atendimentos, produtos e planos, e subtraem-se cancelamentos e devoluções.
Sim. O sistema oferece relatórios financeiros automáticos, controle de recebimentos e métricas de desempenho que facilitam a tomada de decisão e o crescimento sustentável.

