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Harmonização facial: o que é, como começar a trabalhar e por que investir nessa área?

Por Equipe Simples Dental

fevereiro 18, 2025

Artigo atualizado em fevereiro 18, 2025

A harmonização facial caiu no gosto dos brasileiros, e é frequentemente procurada para equilibrar e realçar traços do rosto.

Segundo a Pesquisa Global Anual sobre Procedimentos Estéticos/Cosméticos da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é considerado um dos principais mercados da medicina estética.

O país, segundo a ISAPS, fica atrás apenas dos Estados Unidos, e isso se deve ao fato de termos uma alta demanda por esse e outros procedimentos estéticos por aqui.

Conforme os dados da pesquisa da ISAPS, no Brasil, em 2023, foram realizados mais de 3,3 milhões de procedimentos estéticos.

Desse total, 2,1 milhões foram procedimentos cirúrgicos e quase 1,2 milhões foram intervenções não cirúrgicas. Além dos números registrados em 2023, a pesquisa da ISAPS apontou que em todo o mundo, foram realizados quase 35 milhões de procedimentos estéticos.

Nesse contexto, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a procura pela medicina estética no Brasil já passou de 2 milhões de procedimentos.

Esses são apenas alguns dados que ilustram como o mercado de procedimentos estéticos vem evoluindo anualmente em todo o mundo.

Neste artigo, falaremos mais sobre harmonização facial para que você fique por dentro desse tema recorrente entre pacientes e que está em alta no mercado. Continue a leitura para conferir!

Você encontrará nesse artigo:

  • Entendendo o que é harmonização facial
  • 3 tendências da harmonização facial
  • Dentistas podem fazer harmonização facial?
  • Harmonização orofacial: qual o impacto para a clínica odontológica ao oferecer esse tratamento?
  • Como começar a trabalhar com harmonização orofacial?
  • No blog do Simples Dental tem mais informações e dicas relevantes

Entendendo o que é harmonização facial

A harmonização facial é um procedimento estético que tem como principal objetivo remodelar algumas áreas do rosto.

De acordo com um relatório da Grand View Research, o mercado global de medicina estética tem uma taxa anual de crescimento anual composta (CARG) estimada em 8,3% de 2024 a 2030.

Para que isso seja possível, são feitas correções em pontos considerados esteticamente imperfeitos para equilibrar traços e realçar características da face.

No canal do Simples Dental no YouTube, há um episódio do Simples Dentalks com o Dr. Alexandre Morita, cirurgião-dentista, professor e especialista em harmonização orofacial, que traz vários insights sobre o cenário atual da harmonização orofacial na odontologia. Confira na íntegra:

As técnicas utilizadas na harmonização facial

Esse procedimento estético consiste na utilização de diferentes técnicas para correção de imperfeições do rosto, como:

  • Preenchimento com ácido hialurônico
  • Bioestimuladores
  • Rinomodelação
  • Ultrassom microfocado
  • Lipoaspiração de papada
  • Toxina botulínica (botox)
  • Bichectomia
  • Microagulhamento
  • Peeling químico

Além de preenchimentos dérmicos e procedimentos mais superficiais, ainda podem ser utilizados fios de sustentação para realçar algumas áreas.

Juntas, todas as técnicas de correções visam suavizar rugas, melhorar contornos e rejuvenescer a aparência.

Como funciona a harmonização facial?

Esse procedimento possui algumas etapas que devem ser seguidas pelo profissional especializado em estética responsável pela intervenção e o paciente. Veja:

As etapas que envolvem a harmonização facial são:
Avaliação
Planejamento
Preparação
Harmonização facial
Pós-intervenção

1. Avaliação

Tudo começa com uma consulta de avaliação. Nesse momento, é possível verificar quais são as necessidades do paciente para que a harmonização facial tenha os melhores resultados.

2. Planejamento

Após a avaliação, o profissional que irá realizar a harmonização facial, deve fazer um planejamento para o tratamento, especificando quais produtos e técnicas serão utilizadas no rosto do paciente.

3. Preparação

Antes do procedimento, com base nas informações obtidas na consulta inicial, o profissional tem que orientar o paciente sobre o que pode ser feito no dia a dia, até o momento da intervenção, e o que precisa ser evitado em relação aos seus hábitos.

4. Harmonização facial

As intervenções estéticas devem ser realizadas em um ambiente preparado, com itens e produtos adequados para esse procedimento, seguindo o que foi estabelecido na etapa de planejamento.

➡️ Por que trabalhar com HOF e como um software odontológico pode te ajudar?

5. Pós-intervenção

Após as correções no rosto, o profissional que fez o procedimento precisa orientar bem o paciente com recomendações para o pós-tratamento.

Essas recomendações são fundamentais para garantir que a harmonização tenha os resultados esperados.

Isso também reforça a necessidade do profissional responsável pela intervenção ter conhecimento e preparação técnica, para que o paciente não seja exposto a complicações, como deformações no rosto.

➡️ Fotos de antes e depois dos pacientes: por que e como fazer?

Quais são os benefícios da harmonização facial para os pacientes?

Para o paciente, a harmonização facial traz diferentes benefícios. O principal deles é o aumento da autoestima e autoconfiança.

Há ainda as correções assimétricas das áreas do rosto consideradas esteticamente imperfeitas, que proporcionam bem-estar em relação à aparência.

Por meio desse procedimento também há a possibilidade de reverter problemas originados por traumas faciais.

➡️ Odontologia estética: entenda mais da prática que vem transformando a odontologia!

3 tendências da harmonização facial

Ao passo que a harmonização facial vem ganhando mais espaço a cada ano, esse procedimento estético também vai se modificando e dando origem a novas tendências.

1. Rosto mais natural

Uma das principais tendências relacionadas à harmonização facial é a busca por um rosto esteticamente equilibrado e com as imperfeições corrigidas, porém, com uma aparência cada vez mais natural.

Então, a tendência é que o público procure por tratamentos que estimulem mais a produção de colágeno, criando, gradualmente, aversão a uma aparência artificializada.

2. Desenvolvimento de novas técnicas e produtos

Outra tendência que vale ser mencionada é o desenvolvimento de novas técnicas ainda menos invasivas, que diminuem o tempo de recuperação da harmonização facial.

Além disso, podem ser desenvolvidos novos produtos capazes de proporcionar resultados mais duradouros e, ao mesmo tempo, manter a expressividade do rosto.

3. Uso de novas tecnologias

A tecnologia poderá estar presente também na harmonização facial, promovendo mais avanços para esse tipo de tratamento estético.

Nesse sentido, além de itens mais modernos, como microcânulas e injetáveis, a Inteligência Artificial também pode ganhar espaço nesse tipo de tratamento, sendo utilizada para tornar as intervenções ainda mais personalizadas. 

Dentistas podem fazer harmonização facial?

Esse é um tipo de questionamento que pode surgir no imaginário de muitos dentistas. 

E nós temos a resposta para essa dúvida: dentistas podem atuar na harmonização orofacial, pois essa área foi reconhecida como especialidade odontológica pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) em 2019.

Isso quer dizer que a atuação do dentista deve se limitar à região orofacial, ou seja, às estruturas ligadas à boca, face e pescoço, dentro de seus conhecimentos anatômicos e funcionais. 

A harmonização facial completa, que inclui áreas como testa e pescoço de forma mais abrangente, pode envolver procedimentos que fogem da competência odontológica e são mais comuns na Medicina.

As exigências do Conselho Federal de Odontologia (CFO)

Como citado acima, para que o dentista possa fazer harmonização facial em pessoas que buscam por esse procedimento, é necessário se especializar em harmonização orofacial.

Isso deve ser feito por meio de cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), que tenham uma carga horária de no mínimo 500 horas, conforme estabelecido pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).

Por meio da Resolução CFO 198/2019, complementada pela Resolução CFO 230/2020, o CFO reconheceu, há seis anos, a harmonização orofacial como especialidade odontológica.

A especialização em harmonização orofacial envolve temas, como:
Anatomia facial
Farmacologia aplicada
Técnicas de aplicação de substâncias
Preenchedores dérmicos

Quais procedimentos o dentista pode fazer?

Ao reconhecer a harmonização orofacial como especialidade odontológica na Resolução CFO 198/2019, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) estabeleceu que o cirurgião-dentista pode:

  • Praticar todos os atos pertinentes à odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação de acordo com a Lei 5.081, art. 6, inciso I.
  • Fazer uso da toxina botulínica, preenchedores faciais e agregados leucoplaquetários autólogos na região orofacial e em estruturas anexas e afins.
  • Ter domínio em anatomia aplicada e histofisiologia das áreas de atuação do cirurgião-dentista, bem como da farmacologia e farmacocinética dos materiais relacionados aos procedimentos realizados na harmonização orofacial.
  • Fazer a intradermoterapia e o uso de biomateriais indutores percutâneos de colágeno com o objetivo de harmonizar os terços superior, médio e inferior da face, na região orofacial e estruturas relacionadas anexas e afins.
  • Realizar procedimentos biofotônicos e/ou laserterapia, na sua área de atuação e em estruturas anexas e afins.
  • Realizar tratamento de lipoplastia facial, por técnicas químicas, físicas ou mecânicas na região orofacial, técnica cirúrgica de remoção do corpo adiposo de Bichat (técnica de Bichectomia) e técnicas cirúrgicas para a correção dos lábios (liplifting) na sua área de atuação e em estruturas relacionadas anexas e afins.

O que o dentista não pode fazer?

Segundo a Resolução CFO 230/2020 do Conselho Federal de Odontologia, o dentista não pode realizar os seguintes procedimentos:

  • Alectomia
  • Blefaroplastia
  • Cirurgia de castanhares ou lifting de sobrancelhas
  • Otoplastia
  • Rinoplastia
  • Ritidoplastia ou Face Lifting

Harmonização facial vs. harmonização orofacial: tem diferença?

Você viu acima que o dentista pode fazer harmonização facial em pacientes, desde que tenha especialização em harmonização orofacial. Mas qual é a diferença entre uma e outra?

A harmonização facial é um procedimento destinado para correções mais gerais em todo o rosto. 

Já a harmonização orofacial é específica para intervenções na região da boca, maxilar e mandíbula. Além disso:

  • A harmonização facial é realizada por médicos esteticistas, dermatologistas ou cirurgiões plásticos.
  • A harmonização orofacial é feita por dentistas especializados em estética facial e reabilitação oral.
Vale conferir também:
Por que trabalhar com HOF e como um software odontológico pode te ajudar?
Veja aqui

Harmonização orofacial: qual o impacto para a clínica odontológica ao oferecer esse tratamento?

Se a harmonização facial traz impactos positivos para quem a oferece, com a harmonização orofacial não é diferente.

Oferecer esse tratamento impulsiona a clínica odontológica de diferentes formas ao:

  • Diversificar os tratamentos
  • Aumentar os ganhos financeiros
  • Contribuir com a fidelização de pacientes
  • Promover a geração de valor

Além disso, o cirurgião-dentista que atua com harmonização orofacial também é diretamente beneficiado ao abrir outro leque de possibilidades para sua carreira no mercado odontológico.

Outra vantagem é a de ser um profissional bem valorizado por ter esse tratamento como um de seus principais diferenciais em relação aos demais colegas de profissão. 

Como começar a trabalhar com harmonização orofacial?

Para trabalhar com harmonização orofacial, é importante que tanto o dentista quanto a clínica odontológica estejam bem preparados.

Preparação acadêmica

Como citado mais acima, além de o dentista ter que comprovar a sua especialização em harmonização orofacial, a Resolução CFO 198/2019 do Conselho Federal de Odontologia (CFO) determina que ele também poderá obter o registro de especialista em harmonização orofacial se:

  • Apresentar, a qualquer tempo, o certificado de conclusão ou comprovar a efetiva coordenação de curso de especialização nesta área.
  • Possuir especialidade registrada em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e comprovar atuação efetiva em harmonização orofacial nos últimos cinco anos.
  • Realizar cursos que totalizem no mínimo 360 horas e que contenham conteúdos práticos com pacientes na área de preenchedores faciais e toxina botulínica, fios faciais, lipoplastia facial, agregados leuco-plaquetários autólogo, mesoterapia e indutores percutâneos de colágeno e fototerapia facial.

Preparação da clínica odontológica

Em relação à preparação da clínica odontológica, são necessários alguns investimentos em itens que vão desde os mais básicos, como camas e cadeiras, até os mais específicos.

Tudo isso é para garantir que a harmonização orofacial seja feita com total segurança e conforto.

É preciso investir em equipamentos, como:

  • Eletroterapia
  • Fototerapia
  • Ozonioterapia

Também são necessários investimentos em acessórios para as aplicações, como microcânulas, seringas, canetas para resfriamento da pele, bolsas térmicas, máscaras de gel, etc.

No blog do Simples Dental tem mais informações e dicas relevantes

Além da harmonização facial e orofacial, no blog do Simples Dental há outros artigos com temas relevantes esperando pela sua visita.

Nesse espaço informativo, são abordados diversos temas importantes relacionados à odontologia.

Além disso, você pode conferir dicas valiosas sobre como impulsionar o sucesso da sua clínica ou consultório odontológico.

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